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Album - Guimarães
Crônicas

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

1

Muralha - Guimarães "Aqui Nasceu Portugal"

2

D. Afonso Henriques

3

Apresentação do Castelo de Guimarães 1

4

Cronologia  do Castelo de Guimarães 

5

D. Afonso Henriques

6

Castelo de Guimarães

7

Castelo de Guimarães

8

Castelo de Guimarães

9

Castelo de Guimarães

10

Castelo de Guimarães - Torre de Menagem

11

Igreja de S. Miguel do Castelo

12

Palácio Ducal dos Duques de Bragança - Claustro

13

Via Sacra - na rua - Figuras humanas em tamanho natural

14

Praça - Guimarães

quarta-feira, 24 de novembro de 2010


   Viriato, Personagem-Símbolo
Esta saga lusitana tem um personagem símbolo, um herói mítico: VIRIATO.
Viriato rejeitou os Romanos e liderou o seu povo lusitano contra o invasor.
Não lutou para conquistar algo, nem para impor a sua vontade aos Romanos
Lutou para defender a sua terra e a liberdade e independência de sua gente.
A Lusitânia, liderada por Viriato, foi o último reduto da península Ibérica a manter resistência ao Império Romano.
Só depois dos Romanos matarem à traição este grande guerreiro, e ainda só duas gerações após a morte, é que os romanos, finalmente, dominaram a Ibéria. (138 a.C).



Com Portugal ressurge a Lusitânia
Um milênio depois (1140) a Lusitânia ressurgiu, para fazer nascer Portugal.
Ressurgiu por obra de D. Afonso Henrique e seus companheiros Templários.
Muita coisa tinha mudado naquele povo, que  mais se miscigenou.
O que ressurgiu foi o modo de ser, de agir, e de estar no mundo, dos lusitanos, que um milênio não extinguiu. Antes, retemperou e outros valores agregou.

Quando Afonso Henriques fez a sua espetacular reconquista da antiga Lusitânia, aos Mouros, por toda a parte encontrou um povo cristão. O povo não era muçulmano. Muçulmanos eram os chefes, os Califas, que detinham o poder civil e militar e cobravam  os impostos da população.
Os lusitanos eram cristãos como o eram os suevos e os visigodos, que foram invasores, antes dos romanos, e nesta terra se integraram e radicaram.
Eram cristãos arianos, que Roma combateu, por considerá-los hereges. Para evitar a perseguição de Roma, muitos dos cristãos arianos se converteram ao islamismo...

Neste contexto surgiu a “Pax Lusitana”. Os portugueses construíram uma fórmula própria de convivência harmoniosa, entre os 3 principais credos da Lusitânia: os cristãos, os muçulmanos e os hebreus.
Esta mesma convivência respeitosa vai ser propugnada pelos Templários; Está coerente com a mensagem de Cristo e dos grandes Mestres.
Os portugueses são por índole e ética, um povo tolerante, forte e decidido, sempre aberto à diferença que também enriquece... São algumas
 de suas marcas, que o acompanha pela vida a fora.
Esta era a prática da cultura moçárabe que Afonso Henriques encontrou, ao executar o plano de reconquista cristã.
O DNA da gente portuguesa, do tempo da Reconquista pouco se alterou, até nossos dias.